Tenho uma tese.
A verdade é que tenho muitas teses pessoais, oriundas de observações e
compreensões própria, baseadas em análises pessoal, ausente de qualquer cunho
cientifico, a não ser a certeza absoluta do que penso.
Tenho tese para tudo, inclusive a tese que todos também tem teses sobre
tudo, e, muitas vezes minha tese confronta com a tese do outro e, sobre isso,
criei a tese de que todos tem teses que são tão diferentes umas das outras que
conflitam e torna a convivência belicosa.
Mas, tenho a tese de que exatamente isso é importante para todas as teses
porque de tese e antítese é que se forma uma tese ainda maior.
Penso que minhas teses são reais e confiáveis, mas percebo que são
confiáveis e reais as teses de outros que são muito diferentes de mim, vivem de
outro modo, com outros hábitos, creem e entendem outra coisa, assim impõem suas
teses como preponderantes.
Penso então: qual tese tem razão?
Razão alguma penderá á uma em detrimento da outra. Então tenho a tese de
que todos têm alguma razão em sua tese, ou seja, há uma congruência nas teses
de modo que esses pontos que coincidem formam uma tese universal, um punhadinho
de matéria-prima da tese.
E de tantas teses diferentes se auferi um produto, cujo resultado estabelece
uma lei.
A Lei é o ponto de intersecção entre as teses elevadas a ene.
Mas como há milhares de teses,
digo:
TC= t^n-tî.tp+frv
Onde:
TC – Tese Central
T^n – teses pessoais
Ti – teses inconcebíveis
Tp – teses predominantes
Frv – fato reputado verídico
Disto conclui-se que a Lei é a conclusão matemática das teses pessoais de
milhares de pessoas que se socializam em teses predominantes, baseadas na
compreensão dos fatos considerados inquestionavelmente reais.
Nesta acepção, entende-se que a lei será melhor obedecida quanto maior a
relação de tese e antítese entre determinado grupo.
Grupos que vivem mesmas situações e fatos e precisam externar uma opinião
e condição de preservar a estrutura.
Esta é uma tese, que certamente despertará uma antítese.