POLYTICA FASE II

Abertura Eleitoral é o nome que batizo a segunda fase do processo democrático do sufrágio. Penso que ocorre entre os quatro meses que antecedem a data oficial do início da propaganda eleitoral.

Nesta fase começa o recrutamento daqueles que integrarão o exército eleitoral, definindo-se hierarquias e funções

São escolhidos nomes para coordenação da campanha em diversas áreas geográficas. Também é o momento de escolher os sargentos, soldados, marqueteiros e tesoureiros que farão front na peleja.

 Iniciam-se acordos financeiros com aqueles que acumulam muitas posses e estejam dispostos a investir suas economias em troco da pretensão de usufruir, no futuro próximo, da estrutura do Estado.

Formam-se aliança com pessoas que possuam potencial de voto, ou seja, integrantes da comunidade que tenham a seu favor o respeito, confiança e credibilidade junto á um numero expressivo de cidadãos.

Quanto maior a capacidade do sujeito em persuadir e aglutinar pessoas, maior o número de votos atrelados, de modo que, sua importância estratégica adquire contornos enormes valorizando sua capacidade e condicionando, ao candidato, o dever de retribuição equivalente.

Nesta fase se procura estreitar laços com comerciantes, empresários e todo tipo de ente que possua bens móveis ou imóveis, fungíveis ou infungíveis para compor a carteira eleitoral, um subsídio que será usado em momento oportuno.

É importante dizer que neste momento já está definido, dentre todos elegíveis do partido soberano, aquele que será o representante máximo, ou seja, o candidato que disputará a permanência efetiva do Poder.

O processo de escolha é disputadíssimo, dolorido e traumático, mas no final os que perdem são obrigados a se conformar e os que ganham carregam o peso da responsabilidade. Geralmente o nome escolhido não foge muito dos poucos elegíveis previsíveis.


Por aqui termino minhas considerações sobre esta fase, continuando a exposição mais adiante.