EVANGÉLICOS X CATÓLICOS

Existe uma diferença crucial entre a religião católica e a evangélica.

Uma prega a bondade incondicional, a outra prega a cura da maldade.

Ambas impõem uma idealização do Homem.

A possibilidade de tornar o mundo perfeito.

Só que a envangelica inclui o elemento “proibido” neste processo divino, como se fizesse um tratamento médico-espiritual com o ser garantindo eficácia na convalescência, de modo que se tornará curada de todas dores existenciais.

Ocorre, que como uma droga, o ser precisa de doses semanais ou diárias do remédio para não “recair” ou acreditar que se mantêm coesa. Quando na verdade não deixou de ser a mesma pessoa com seus defeitos, agora encobertos pelo manto da fé.

 Na católica a mesma coisa, apenas ela impõem a bondade, ignora a “maldade”, aprisionando o “errado” impondo ao Ser somente o caminho “reto”.

Na pratica o Ser também é “errado”, por isso o católico se torna um burocrata da fé.

As filosofias são iguais, mas com procedimentos diferentes.

Enquanto uma procura sua expressão, seu sentimento, sua entrega para a partir daí aprisioná-lo em um conceito castrador; a outra já impõem de inicio o conceito castrador sem nem se preocupar com sua expressão individual.

Mas, ambas tem como finalidade instituir uma norma rígida social onde a idéia da “maldade” é extirpada.

Ocorre que o Ser Humano é complexo e dicotômico por essência.

O que é bem pode ser mal; o que é bom pode ser mau.

Mas, a religião tentando reprimir esta realidade cria a opção de viver enxergando apenas “o que é bom”, ignorando o resto de si mesmo, ainda que atue com este resto.

Alguns, por sabedoria, escolhem seguir uma religião. Porque do contrário se tornariam pessoas extremamente nefastas à sociedade.

Então, de qualquer maneira, esta forma de controle social, para uma parcela da sociedade, é útil.


Encarando pela ótica da UTILIDADE, a religião é importante.