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O SOBERANO HOMEM DO CAMPO


De esguelha,
Entre as pontas do arame farpado que se estendem,
Nas cercanias das glebas,
Que se cercam por donos das terras,
Espreita.

O mato, o gado,
O casebre, um imenso canavial,
A se perder de vista,
Se segue,
O dia vivamente claro,
A noite profundamente sombria,
Entre tanta natureza,
O Homem se perde,
A razão de ter e provir,
Apesar de gerenciar,
Aproveitar a colhida.

Mas, homem do campo é próximo,
Ainda que distante de tudo,
É selvagem,
Ainda que civilizado,
É natureza concretizado.

Por isso é simples,

Como a cerca do mato.