Todos falam,
Imensamente dizem,
São tantos certos e convictos,
Que o pior descartado,
São as sobras,
Pérolas de valor.
Se amam
Se contradizem
Todos amputados
Rastejam como cobras.
Porque tudo depende do palavreado,
Entre néscios e eruditos,
Há algum quesito,
Cujo julgamento ocorrerá na próxima.
Mas nem eu,
Nem tu,
Nem o juiz
Olha para a ponta do nariz.
Onde nasce uma verruga,
Abruptamente ridícula,
Nesta carne comum,
Esquisita.