SABOR, BELEZA, ESPÍRITO

Se há uma coisa que interfere no rumo das coisas,
Cujos rumos parecem inalteráveis,
Como se nenhuma força o mudasse,
Vem a coisa possível,
De suprema força de alteração,
Ela. A Mulher.

Por mais que o bicho esteja depressivo,
Por mais que o sujeito seja bruto,
Por mais que seja puro raciocínio,
De coração duro ou,
Líder máximo disso ou daquilo,
Derrete-se.

Transforma-se em babaca moleque,
Só por Ela passar.

A mulher que caminha,
Com toda leveza e beleza que lhe é própria,
Passa prudentemente despercebida,
Sob olhares desviados,
Aguçados pela natural exaltação,
Da beleza e leveza que Ela passa.

Não há barbado ou quase barbado,
Que não deleite,
Experimente o melhor insuperável sabor,
Na mente,
 Que projeta, esquadra e completa plano,
Intimamente saboreia,
Compartilha a realeza,
De toda aquela beleza,
Que passa.

A mulher é insuperável em forma,
Principalmente em alma,
Nada seríamos sem Ela.

É a possibilidade da matéria,

E, fundamentalmente, a gostosura da matéria.