Esse corpo.
Esse invólucro que diz não condiz
com que é,
Um invólucro grande, pequeno,
amassado,
Enfeitado, com brilhos, laços de
presente, acrílico,
De ferro, vidro, ásperos, de
espinhos,
De madeira, liso, impetuoso,
Odiado, feito de ferro,
De água, daquilo que se cerca,
Invólucro do espírito
Da alma o limite,
Sua alma adquire a forma,
Onde se expressa,
Ainda que você questione a forma,
Só essa é possível,
Que tantas vezes, por três vezes,
é renegada,
Sob a culpa,
Do seu ser que só apreende viver
no inferno,
Defende intenções nobres,
E diz: isso.
Da vertente natural do que
podemos ser,
Vivemos
O pecado, um crime passível de
punição,
Em todas as ações a
culpabilidade,
Daquilo que não conquistamos por
bem,
Parece necessário conquistar pelo
mau.
Quando na verdade a conquista é
apaziguar-se longe,
Perto do bom longe do mal.
Mas sempre teimaremos em ser
recriminação,
Para alguma evolução.