A partir de agora vou desenvolver,
através de uma série de postagens, minha compreensão sobre um assunto bastante
complexo que em meu entendimento, se espalha intrinsecamente pela condição
humana particular e coletiva.
Receio que a clareza com que o assunto
transborda na minha percepção não seja proporcional ao modo como conseguirei me
expressar, de maneira que não seja possível fazer-me entender como gostaria.
Não obstante à discrepância entre o
que penso e o que disserto, esforçar-me-ei traduzir fidedignamente os
princípios das minhas resoluções o mais concatenado possível para explicar a
teoria.
Minha teoria gira em torno de uma
única palavra: dogma.
Conforme o dicionário digital
MICHAELIS se define:
“dog.ma
sm (gr dógma) 1 Ponto ou princípio de fé definido pela Igreja. 2 Conjunto das doutrinas fundamentais do cristianismo. 3 Cada um dos pontos fundamentais de qualquer crença religiosa. 4 Fundamento ou pontos capitais de qualquer sistema ou doutrina. 5 Proposição apresentada como incontestável e indiscutível.”
sm (gr dógma) 1 Ponto ou princípio de fé definido pela Igreja. 2 Conjunto das doutrinas fundamentais do cristianismo. 3 Cada um dos pontos fundamentais de qualquer crença religiosa. 4 Fundamento ou pontos capitais de qualquer sistema ou doutrina. 5 Proposição apresentada como incontestável e indiscutível.”
Parece-me um bom ponto de partida analisar
o conceito atribuído a palavra para que possamos transcender o significado e
alcançar o cerne da minha teoria.
Cumpre, inicialmente, a cada leitor
familiarizar-se com o termo para posteriormente acompanhar minha explicação
sobre o assunto.
Dentro desta definição destaco
algumas expressões importantíssimas:
“princípio; doutrinas fundamentais;
pontos fundamentais; pontos capitais de qualquer sistema; proposição
incontestável e indiscutível”.
Portanto, a significância da palavra
é circunscrever um pensamento delineando forma e orientá-lo, no espaço, o modo
com que a pessoa deve determinar-se segundo este sistema de princípios.
Porque fundamentos e princípios são
criações cognitivas abstratas, gerais e coercitivas com poder de não apenas
estabelecer bases e limites para o comportamento, mas, sobretudo, arquitetar estrutura
para e espécie entender a si mesma na coexistência necessária.
Então, somos permanentemente
dogmáticos.
A palavra dogma comumente é empregada
em assuntos religiosos, porém atribuo um espectro muito mais amplo e vasto no
significado do termo.
O Dogma, em minha concepção, infecta os
recônditos da alma humana provocando o estado letárgico comum à afecção pandêmica.
Na próxima postagem discorrerei
especificamente sobre: O Tempo, um dogma superior.