EXALTAR



Exaltar-mo-nos em felecidatristeza;
Elevamos- nos em estima pseudo-auto em baixo acima da estima.
Consideramo- nos melhores entre todos os mais-mais;
Espermatozóides que outrora foram vencedores,
No princípio sustentável,
Da concepção do morrer em vida,
Entre os eleitos do planeta;
Vivemos;
Um mundo que nem sabemos;
Porque viver.

Acreditam ser o que nunca foram;
Compreendem a sucessão dos segundos,
Ante os dias que jamais alcançamos
Vivemos perspectiva do convívio,
Inexato, imperfeito, imponderável,
Na exata consubstancia da norma
Na excelência da conquista.

Como se toda sociedade se saciasse,
Na questão óbvia da sedução,
Íngreme como uma rampa que desce.


Faz-se certo e considerado;
Pela concepção achamo-nos reinvidicantes,
Ou reinventados no intervalo do segundo;
Do absurdo de lucidez, que desce ou sobe.

Do sonho sem fronteiras,
Da realidade sem mureta,
Do muro com parada,
Da ressaca,
Da sobriedade.

Nada.

Uma dormência apaziguadora,
Em limite de mais pensar,
Porque, pensando,
Cansa.

E não me canso mais,
De pensar,
E não quero mais me cansar. Quero evitar a fadiga.

Do sofrimento, que eu lhe diga,
Não sei mais o que pensar,

Mas, continuo...