Defronte o míope,
Deveras curioso pela silueta,
Assusta de assalto,
No que lhe rouba a decência lhe furta a prudência,
Ao admirar-se extasiado em mórbido,
Corpo moribundo esticado.
Todos que passaram,
Eis que passarão,
Entreolhares obcecados,
Na multidão mais um,
Que vai.
A pergunta que não se cala,
Fica muda,
Somente gesticula,
Nos suspiros e nada mais.
E quando lhe percebe atraente,
Repugna veementemente,
Ao comentário e esquecimento,
Daquilo que deixamos pra trás.
E teima, e queima,
teimosamente,
temerariamente,
Uma frase salutar.