Tenho pensado e analisado muito sobre
as coisas que existem. Desde muito cedo nesta minha vida pensante procuro
desvendar as intricadas e misteriosas engrenagens e estruturas da vida. Uma
tarefa nada fácil, pois a ciência, teologia, sociologia, política, filosofia,
tantas outras paixões pelo conhecimento e do processo epistemológico jamais
conseguiram estabelecer uma lógica ou fórmula para a existência. Nem mesmo as
ciências concretas alcançaram o ponto de confluência harmônico capaz de
estabelecer a verdade. Então, me surgiu que ou a verdade não existe, ou não é
possível alcançá-la. Mas, por que, então, as ciências matemáticas elaboram
equações próximas a verdade?!
Quando me deparei com a questão
percebi que a matemática consegue explicar milhares de casos da realidade,
porém não todos. Outros milhões de eventos continuam desconhecidos.
Logo, nossa verdade ou não é
verdadeira, ou então, há muito mais verdade a ser conhecida, de maneira que o
que sabemos não é verdade completa. Se a verdade não é completa não podemos
atribuí-la verdadeira, pois, totalidade é essência da verdade.
Neste diapasão filosófico contundente
incerto, debrucei-me nas teorias existente sem conseguir enxergar saída em meio
a espessa neblina que se adensava à cada teoria conhecida.
Por todos os lados que olhei não
havia sequer congruência ou harmonização. Porem, pensei: Como pode uma
existência sólida e contínua não guardar entre si relações edificantes e
eficazes ao ponto de harmonizar tudo que vivemos?
A vida é um complexo sistema em
contínuo, perfeito e harmônica sincronia, da maneira que as coisas se perduram
no tempo e espaço. Deste raciocínio a conseqüência obvia será: uma lógica geral
existe, para conformar tudo ao seu encadeamento.
Qual será esta lógica? – pensei.
E deste pensamento surgiu a Teoria
Geral da Interação, ou TGI.
Sou um estulto leigo que nada sabe
além daquilo que milhões de anos me concederam vida de arraigada sabedoria.
Mesmo assim não me sinto capaz de esclarecer além do que existo. Mas, como
existo sem saber quando, nem como, talvez alguns milhares de anos legitimem petulância
o suficiente para acreditar na Teoria.
Tentarei esmiuçar cada percurso do
meu pensamento, cada recôndita fresta da idéia para que seja o mais clara
possível. Aventurar-me-ei ao espaço escondido tentando clareá-lo.
A vida é obviamente singular e
recíproca. Não existe por acaso, aliás, entendo que não é um evento aleatório,
conduzido por uma sucessão de eventos arbitrários.
Minha idéia se conforma com a de
Darwin, essencialmente.
A partir deste entendimento criei uma
Teoria mais abrangente, tentando abarcar todas as explicações científicas em
uma unidade. Pode parecer pretensioso o intento, entretanto, é algo que me faz
bastante sentido e, assim, compartilharei.