IBERÊ CAMARGO
Numa dessas incursões em meus
próprios pensamentos tive um insight bastante revelador.
Entendi, ao mesmo tempo, a origem de
várias doenças; do sofrimento físico e do livre arbítrio.
Vou tentar transferir este
conhecimento na medida em que se desenrolou.
Compreendo (na verdade compreendi
naquele momento) que varias doenças cuja origem gera dúvida na ciência, como
por exemplo: câncer, excesso de gordura e açucares no sangue – que levam ao
infarto e outras infinidades de enfermidades –; colesterol; pressão arterial
descompensada, variações alérgicas, dermatites, etc. Isto é todas doenças não
causadas por vírus, bactéria, fungo ou má formação genética, são oriundas de um
único motivo:
A CULPA.
Passei a entender que o homem é
dotado de um poderoso elemento espiritual, assim compreendido como a parte
emocional que move e dá vida a parte material (corpo), sem a qual ele seria
apenas um conglomerado de células inertes.
Desta forma o espírito, usando do seu
livre arbítrio, produz uma quantidade de culpa que necessariamente reverberará
no corpo, através da doença que causará a dor física justa e suficiente.
Toda ação ou omissão humana é
antecedida e procedida por uma avaliação personalíssima do próprio autor, como
também, pelos seus semelhantes.
As somatórias destas duas avaliações
configurarão uma nota que variará entre o mínimo de aceitação e o máximo de
reprovação, ou vice-versa.
A nota aceita e internalizada pelo
autor repercutirá na exata proporcionalidade da culpa que absorverá e sentirá. Se
a culpa for grande a doença será grave e pungente. Se a culpa é pequena será
uma simples doença com dor suportável.
A medida desta culpa é exatamente o
livre arbítrio.
As pessoas que possuem um pavoroso
medo da morte ou são extremamente religiosas pelos dogmas do céu e inferno,
tendem a ter mais doenças aflitivas e dolorosas, que, pela mesma via, se
debruçam na crença em diminuir a própria culpa para amenizar a dor física.
As pessoas que não sentem tanta culpa
por seus atos tendem ser menos suscetíveis às doenças, consequentemente, menos
dor física.
Por isso, os psicopatas afligem
grandiosamente a sociedade. Porque eles possuem ausência do elemento culpa,
logo, não sofrem por suas ações ou omissões. Ainda que venham cumprir pena
imposta pela Lei, não sentem, nem refletem internamente, o que acarretará,
certamente, a reiteração da ação ou omissão indesejável pela maioria.
Na minha concepção a lógica é a
seguinte:
Ação ou omissão (impulso animal) – avaliação interna
(livre arbítrio) – mensuração da culpa – doença – dor física (punição).
Nesta lógica digo que ação ou omissão
pode ocorrer antes de uma avaliação interna, mas inevitavelmente passará por
este crível somado, contundente, pela avaliação social.
E isto que consigo explicar, o mais
fica ao cargo de vocês.