PETER PAUL RUBENS
Celeuma constante,
o eterno embate entre fantasia e razão,
não se sabe quem veio primeiro,
se o sonho ou a sensação,
nada importa neste instante,
a concretude se engendra por toda forma.
Adulto maior que tudo,
interpreta o sentido,
explica isto, indaga aquilo,
submerge no incompreensível.
Mas, soberbamente,
acomoda-se no útero,
dilatado da mente,
taxonomia categorizado.
Aquilo que é mãe,
o pai, o filho, o espírito santo,
a busca primitiva,
da sensação ilidia em concreta.
Assim, se interpreta,
materializa o espírito.
16/06/2009