A MAIOR TEIA SOCIAL

                                                                                                        OLIVER DE SAGAZAN






Poderia escrever milhares de frases lindas, exaltantes, prósperas, de incentivo, mas, prefiro resevar-me ao silêncio do que compactuar com tamanha obscenidade hipócrita.

Prefiro o dialeto marginal dos delinquentes de um gueto qualquer ao Facebook com suas postagens pseudo-filosóficas de cunho moral adequado. Aliás, as pessoas que postam tais coisas me provocam medo maior que estar diante de um infrator na sua comunidade.

As pessoas marginais tem mais sinceridade e honestidade que senhoras ou senhores probos que compartilham mensagens coercitivas para um compotamento assertivo e perfeito, mascarados, é claro, de bondade, profundidade e respeito.

Penso que essas pessoas podem, a qualquer momento, me apunhalar pelas costas. Fico com a impressão de viver aquela famosa cena do crime no banheiro, do imortal Alfred Hitchcok.

Facebook, na minha opinião, é um antro de pessoas sem alma que precariamente carregam seus espíritos potencialmente perigosos e traiçoeiros.