GARÇOM: FECHA A CONTA...

                                                                                                                            CHRIS MARKER



O garçom pergunta: Pra quem é a conta? Respondemos: Para o povo, é claro!

A palavra Estado tem diversos significados. Palavra imbuída de significância sócio-política capaz de gerar conceitos complexos sobre organização político-administrativa de bandos humanos. Dentre os conceitos que lhe são pertinentes me detenho, especialmente, naquele com relação à Nação. Estado com significado de País, um espaço geográfico que abarca milhares de indivíduos ligados por um sentimento associativo comum, muito mais que mera obrigação institucional se estabelece um liame de interesses e reciprocidades semelhantes e comunicáveis.

O Estado tem função precipuamente gerencial. Não tem caráter comercial, muito menos visa obter lucro, tampouco, é impelido a produzir alguma coisa. Apenas recolhe parcela pecuniária da atividade laborativa (através de impostos) dos co-cidadãos para administrar e aplicar tais recursos em feitos necessários e essenciais à coletividade, daí seu caráter Público de Administração.  

Eventualmente produz alguma coisa a partir de matéria-prima que pertence a todos cidadãos indiscriminadamente. São recursos naturais do povo que o Estado tem obrigação de gerenciar e todo lucro advindo da sua exploração ser integralmente aplicado nas necessidades deste mesmo povo que é natural e legítimo proprietário e possuidor. É do povo o domínio e posse da nua propriedade. É o caso das riquezas naturais, entre elas, o petróleo.

O problema no Brasil é que esta noção básica de coletividade não existe. Muitos agentes públicos, incluído os políticos, se esquecem deste primordial conceito que deveria nortear toda atividade  pública.

O ganho é uma consequência legítima da importante função de atuar em prol das necessidades e exigências da maioria. O salário das pessoas que assumem esta difícil incumbência não pode ser baixo, ao contrário, deve ser alto e proporcional a responsabilidade que assumem perante uma coletividade. O erro está em colocar seus ganhos e lucros a frente de suas responsabilidades. O erro está em colocar o salário e outros proventos na frente das ações para o bem público. O erro é atribuir ao bem coletivo legitimidade particular. Confundir o que é dos outros como sendo exclusivamente próprio.

Em qualquer situação, sem exceção, quando um ente público se beneficia de um recurso está se apropriando da riqueza da coletividade -  ISTO É FATO. O Estado não tem nada, não produz nada. Tudo é originário do povo e a ele pertence.

Deveria ser característica fundamental do político sua índole em assumir responsabilidades coletivas e inclinação em preocupar-se com a organização do bem estar da maioria ao invés da sua capacidade em articular estratégias e reunir partidos.

Esta corja do PT, principalmente o senhor Lula, tinha como único objetivo se manter no Poder devorando, como horda de gafanhotos, a riqueza da população brasileira. Ainda bem, que a coisa não saiu como esperavam.

Este governo, ao longo da sua gestão, roubou de nós brasileiros a cifra aproximada de vinte e hum bilhões, segundo, até agora, apurações da Operação Lava Jato. Deixaram a economia em frangalhos, agora querem voltar com a CPMF para aliviar o rombo.


Por mais absurdo que seja, infelizmente nós é que vamos pagar a conta...