Quando olho pra ti - vejo,
que entendimento tenho?!
Quanto realmente lhe conheço,
que se revela pra mim?
nestas nuances do asfalto,
uma estrada por minhas mãos pavimentada,
onde ninguém jamais chega,
ou sabe-se lá chegará...
quando olho pra mim o que lhe vejo?!
a insegurança pungente,
o estado entorpecido,
alguém resistente, que luta,
o ódio refletido , numa força motriz,
maravilhoso, como o amor deve ser,
maravilhoso, como o amor deve ser,
dentro do espelho, és belo...
quando outros olham, que hão de ver?!
quando outros olham, que hão de ver?!
luta por cada centímetro,
ama cada momento desse jeito,
no espectro enublando o desejo,
nesta visão esbranquiçada,
tratada pelo romantismo da nuvem que não se dissipa...
Que há realmente pra ver?!
Que há realmente pra ver?!
olhar fixo no medo de morrer, colidir,
a cento e vinte por hora, palpitando ainda mais
logo à frente,
não enxergo nem um palmo,
diante do nariz,
quero viver,
quero amar,
quero enxergar,
o que a frente me desafia,
em continuar.
E CONTINUO SEMPRE...ME AMARRANDO EM AMAR.