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CHRISTIAN HOPKINS |
Filósofos, cientistas, intelectuais,
líderes espirituais, leigos, eruditos, e tantos outros, em várias épocas até os
dias atuais buscam definir o que há de mais valioso e surpreendente no mundo: o
Ser Humano.
Este ente composto de matéria e
energia que por um lado tão enigmaticamente decifrável e por outro tão previsivelmente
indecifrável continua sendo um elegante paradoxo natural modificador do mundo ao
mesmo tempo que o mundo lhe transforma, avançando como caçador de si mesmo e
predador indomável.
Pensando sobre estas coisas quero
falar sobre o conceito criado por Baruch de Espinoza que exprime, qualifica e
quantifica aspectos emocionais, espirituais e racionais da alma humana.
O conceito de Potência de Agir me faz
muito sentido, portanto sobre ele quero discorrer.
Creio que diariamente praticamos
ações positivas, benévolas, construtivas, altruístas, enfim, atuações que
elevam nosso espírito, nosso bem-estar e, consequentemente refletem de maneira
positiva em todos e tudo ao nosso redor. A isto denomino Aumento da Potência de
Agir. Quando ocorre esta elevação da potência naturalmente o humor melhora, as
relações humanas se harmonizam, os desdobramentos fáticos convergem ao encontro
dos interesses, o mundo fica mais iluminado e bonito, a estima sobre si mesmo e
dos outros aumenta.
O aumento da Potência de Agir torna o
ser humano livre e independente na medida em que tem maior controle sobre sua
vida através de recursos e energias próprios que se bastam em si. O homem passa
a se ocupar de coisas intrínsecas e imanentes o que resulta em concentração enérgica
positiva de alta capacidade modificadora para o melhor.
Por outro lado...
Diariamente também praticamos ações
negativas, maléficas, destrutivas, egoístas, enfim, atuações que diminuem nosso
espírito, nosso bem estar e, consequentemente refletem de maneira negativa em
todos e tudo ao nosso redor. A isto denomino Diminuição da Potência de Agir.
Quando ocorre esta diminuição da potência naturalmente o humor piora, as
relações humanas se rivalizam, os desdobramentos fáticos convergem ao desencontro
dos interesses, o mundo fica mais escuro e feio, a estima sobre si mesmo e dos
outros decai.
A diminuição da Potência de Agir
torna o ser humano escravo e dependente na medida em que perde o controle sobre
sua vida já que não tem recursos nem energias próprias. O homem passa a se
ocupar de coisas extrínsecas e efêmeras o que resulta em concentração enérgica negativa
de alta capacidade repressora, um óbice a criatividade, uma implosão no obscuro
e temeridade.
Então, alimentemos a fornalha do
nosso coração com maior e mais alta Potência de Agir.