MEUS DEUSES - por Ana Ornellas

                                                                                                    CHRISTIAN HOPKINS




Às vezes fico inquieta. Sento, levanto, não sei se vou ou se fico. Aí escrevo: agradeço, peço, digo, indago, desejo, me cobro, te cobro. Mas por incrível que pareça sempre fica um ponto de interrogação. Sempre fica a sensação que existirão outros momentos iguais a este. Quando penso que te encontrei, quando penso que me encontrei sinto que nada sou...como Ana. Sinto que tenho que me fundir neste TODO para poder me/te encontrar.


A QUEM DE DIREITO


Após a faxina interna, após vencer a curva, pensei que tinha chegado, pensei que tinha TE encontrado. Mas...nunca estive tão longe. Não tenho mais forças. E agora?



30.03.98
Autora: Ana Ornellas