MINHA VISÃO DO FUTURO II

DESENHO NAVAJO



Atualmente as relações se estabelecem a todo e qualquer momento, de maneira instantânea. Muito diferente de antigamente, hoje não há restrição na comunicação. Outrora, em tempo nem muito antigo, para conversar com outra pessoa era necessário marcar lugar e hora, ou, na melhor das hipóteses, gastar um período no telefone, onde ficava restringido à uma única pessoa.

Hoje você se comunica com dezenas, centenas ou milhares de pessoas ao mesmo tempo, a qualquer momento, em qualquer lugar, expondo desde a mais trivial situação do cotidiano até o mais complexo assunto.

Esta é maior prova de que estamos caminhando para liberdade vibratória da ideia. O corpo transcende limitações, distancias, barreiras para alcançar a projeção energética do pensamento.

As relações não se distanciaram – como defendem alguns reacionários – ao contrário, se aproximaram com possibilidade nunca antes imaginada.

Mais uma vez insisto que estamos alcançando o nível vibratório suficiente para transmutar a matéria em energia. A atualidade é apenas o começo do que julgo acontecer no futuro. Hermes Trimegisto, contemporâneo de Abraão, em sua obra intitulada CAIBALION, havia profetizado tal situação.

Pelo fato de vivermos uma fase transacional das gerações corpóreas para gerações incorpóreas surgem efeitos colaterais avassaladoramente fortes e intensos, representados, sobremaneira, pela violência física contumaz.

O aumento da violência que experimentamos na atualidade é o efeito colateral da polarização. Cada vez que a energia se solidifica em contraposição à matéria bruta, o efeito da polarização se torna marcante.

O pensamento se expande incondicionalmente na sociedade, reverberando necessariamente em choques de contrariedade entre o positivo e negativo.

Naturalmente cresce o embate na medida em que ideias de polaridades diferentes se encontram, repelindo-se mutuamente em embate violento. É uma reação natural da energização do ser.

Toda transição é dolorida. Para nascer algo tem que morrer. Este embate de extremos é traumático, porém necessário, pois toda ruptura impõe destruição, para após renascer em ascensão.

Vivemos a transição da matéria, que, do grotesco, renascerá em um estado vibratório muito fino, delicado, expandido.

O atual estágio de transição é feio, confuso, dolorido, mas, tenha certeza que alcançaremos um salto qualitativo fantástico.

Nos próximos posts serei menos abstrato e mais concreto. Direi minha visão de como as coisas serão daqui há 40 anos.