Ela: A COISA PRAZEROSA...OU DOLOROSA...





A falta Dela, ou totalmente embebido Nela.

Me falta com frequência, me assalta como ondas, asfixia, me puxa como o mar, vai e vem como maré, me afoga onde não dá pé.

Também me alegra, me envolve num jogo lúdico de sexo, drogas e rock’n’roll, na melhor substancia do que se pode desfrutar.

Maré que vai e vem, naufrago, à deriva, sazonal, espacial, conjectural, estrutural, espectral. Ela em consonância proporcionalmente inversa ao conceito de valor do bem e mal ou mau e bom.

A maneira como interpreto meus sentimentos certamente diferem em número, gênero e grau do seu conceito tão próprio que nem sei se somos mesmo feitos um para o outro.

Não sei mais se o que sinto lhe toca. O quanto sou realmente importante em acrescentar um sentido. Como o mínimo pode ser importante para você e o máximo para mim nem te comover. Quando menos, mais, menos pra mais ou mais pra menos – sentido faz – em perceber seu olhar no meu.

Quando tudo toma aspectos diferentes. Arraigados em experiências profundamente próprias sentem Nela formas diferentes de ser e sentir.

Ainda que haja o ponto de convergência é imensuravelmente grande para definir com escalas, lotes, partes. Indissociáveis redundam no caminho aberto. Se faz presente uma diferença atroz, um Querer único.

O Sentido toma a forma individual de se expressar.

Nos expressando individualmente compomos este tecido de retalhos de vidas absorvidas em pedaços de momentos que costurando num único cobertor de muitos que se cobrem pelo manto único das particularidades.


Retalhos unidos. Tão belo, tão lindo as diversas cores vivas e também os tons de cinza.