A falta Dela, ou totalmente embebido
Nela.
Me falta com frequência, me assalta
como ondas, asfixia, me puxa como o mar, vai e vem como maré, me afoga onde não
dá pé.
Também me alegra, me envolve num jogo
lúdico de sexo, drogas e rock’n’roll,
na melhor substancia do que se pode desfrutar.
Maré que vai e vem, naufrago, à
deriva, sazonal, espacial, conjectural, estrutural, espectral. Ela em
consonância proporcionalmente inversa ao conceito de valor do bem e mal ou mau
e bom.
A maneira como interpreto meus
sentimentos certamente diferem em número, gênero e grau do seu conceito tão
próprio que nem sei se somos mesmo feitos um para o outro.
Não sei mais se o que sinto lhe toca.
O quanto sou realmente importante em acrescentar um sentido. Como o mínimo pode
ser importante para você e o máximo para mim nem te comover. Quando menos,
mais, menos pra mais ou mais pra menos – sentido faz – em perceber seu olhar no
meu.
Quando tudo toma aspectos diferentes.
Arraigados em experiências profundamente próprias sentem Nela formas diferentes
de ser e sentir.
Ainda que haja o ponto de
convergência é imensuravelmente grande para definir com escalas, lotes, partes.
Indissociáveis redundam no caminho aberto. Se faz presente uma diferença atroz,
um Querer único.
O Sentido toma a forma individual de
se expressar.
Nos expressando individualmente
compomos este tecido de retalhos de vidas absorvidas em pedaços de momentos que
costurando num único cobertor de muitos que se cobrem pelo manto único das
particularidades.
Retalhos unidos. Tão belo, tão lindo
as diversas cores vivas e também os tons de cinza.