QUE ME PERDOEM AS FEIAS, MAS BELEZA É FUNDAMENTAL

AMEDEO CLEMENTE MODIGLIANI



Aqueles que acompanham meus posts sabem que ultimamente tenho voltado minhas observações ao hedonismo. Não por lhe atribuir explicação para a causa de todos os móbiles e afecções humanas, mas, por acreditar se tratar de um elo importante da corrente.

Tenho como premissa a ideia de que a vida emocional e cognitiva das pessoas é como uma longa corrente, na qual, a resistência, força, vitalidade e finalidade dependem de cada elo em separado, porém, de tal maneira unidos que não poderia existir de forma diferente.

Em consonância com este entendimento creio ser o hedonismo tão essencial como qualquer outro relevante elemento eleito por estudiosos quando da análise do complexo comportamento humano.

Assim, penso:

A feiura traz enormes problemas para a vida de uma pessoa. É isto mesmo! Ser feio é uma condição prejudicial, ao passo que, ao contrário, ser bonito é uma condição para o sucesso.

Esta percepção é simples. Basta observar o cotidiano e perceberás que a pessoa de fisionomia bonita tem melhores condições de ascensão. As pessoas belas quase sempre estão em posições vantajosas e melhores. Por outro lado, a pessoa destituída de beleza fica no patamar de baixo. Esta equação do primeiro grau obviamente ocorre em função do hedonismo.

Tudo que aos nossos sentidos provoca prazer são bem mais ou melhor aceito. Diante do belo tornamo-nos receptivos e abertos a incorporação. Frente ao feio tornamo-nos resistentes e propensos à repugnância.

Ressalta-se que a beleza tem de ser natural. A beleza fabricada tem menor poder de atração.

Avaliação do belo é realizada por todos, inclusive a própria pessoa portadora do adjetivo. Quanto mais belo a pessoa se avaliar e os outros deliberarem, maior será sua estima e reputação.

De outro lado quanto menos belo se considerar a pessoa, ratificado pelos indivíduos do seu entorno, menor será a estima e maior os problemas internos, principalmente, os de inter-relacionamentos que se tornarão insuportáveis.

Em outras palavras, o belo é leve, tranquilo e melhor relacionado. O feio é pesado, intranquilo, mal relacionado.

A beleza ou feiura interfere diretamente no conceito externo e interno de um indivíduo, de maneira que, provoca consequências emocionais na coletividade e, também, na personalidade individual.

Há pessoas que, por suas desaforadas atitudes em virtude das próprias considerações pessoais de beleza padecem de um mal que denomino: “Síndrome do Quasimodo”.

São pessoas que sofrem profundamente uma crise de baixa estima que se expressam por atos pouco razoáveis e destoantes, apenas, e tão-somente, porque julgam-se vítimas do ódio alheio pela feiura que incorporaram ser.

É a perseguição da sociedade sobre uma pessoa que se coloca na posição de perseguida. Tudo pela aparência externa que é extremamente vinculada ao corpo interno – que se considera e se mostra feio.

De outro lado, as belas são alegria, vida em festa. Principalmente elas: as belas mulheres. Estas tudo podem, tudo conseguem, porque a beleza delas é contagiante.

Não sei se me fiz entender. Mas está dito.