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| ADOLFO NIGRO Poesia escrita em 04/10/2010
Esquadrinhando o pensamento atrás
de uma resposta,
Que pudesse se encaixar nas
muitas inquietações do meu espírito,
Encontrei tantas respostas quanto
possíveis eram as questões,
Mas tantas outras indagações
surgiram, quanto possíveis as soluções.
As questões do mundo tão
herméticas, às vezes pareciam decifráveis,
Tão fáceis, que me espantava a
revelação,
Mas, logo no instante seguido me
abatia,
Por perceber a insignificância da
proposição.
É claro como o dia,
Que enxergamos alguma coisa,
É escuro como a noite,
O saber verdadeiro.
Desta constatação de que conheço
muita coisa,
Mas, nada sei,
Vivo a angustia,
Do prazer e da morte.
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