JOSÉ LEONILSON BEZERRA DIAS
Um
balde d’água
Sobre
a cabeça carregada
Sobre
o solo descansada
Antes
mexida
Se
acalma
Numa
superfície lisa e serena
Abster-se-á
em prosseguir
Para
não ab-calmar tida cristalina
Insipida,
inodora, incolor
Extraordinariamente
gostosa para matar a sede
Água
mineral, essencial para manter viva
Gente
que labuta todo dia
tange em banhar-se
De
água fria
Gente
que relaxa
Na
água quente
Que
corre pelos rios, escore pelos ralos
É
a água o elemento imprescindível
Para
qualquer ser vivente
Que
da água nasce, da água se cria
Que
para a água volta
Depois de sepultado no pó
da terra. |