GLÓRIA JESUS

EMORY DOUGLAS


Aí XARÁ, aí
Aí PARCERO, aí
Aí CIDADÃO, aí
Aí BACANA, aí
E aí vai vociferando
Ais, ais, às, vão se sucedendo
A desmedida insignificância de um ente recalcado
Que projeta violência em profusão
Sendo bebê amedrontado age em inteira confusão
Com força de destruição em massa
Dolosamente ou culposamente: MATA.

Matando caminha seu tempo
Sem parar o próximo passo
Raciocinar é um entrave no espaço
 E a conduta que poderia ser a mais acertada
Retumbar-se-á em vício sonoro
Carregado de intromissões defeituosas

De um pretenso barítono que nem sabe assoviar.