ANTÔNIO DIAS
Quando
a palavr
acaba
sobr
porrada,
pancada
por
quê?
Porque
mano
É
assim bem na boca
Estomago
abalroado
Renega
a pala
Sem
lavra eficiente
Só
miseras quiméricas
Semeadas
no árido chão do inferno.
Quando
falta a pala
Sobra
lavra do indigno
O
torto passa a ser direito
Todo
no mundo todo
Encontra
palavra
Gemida,
gritada, o brado de encontro
Dos
retumbantes e fúlgidos punhos
Do
brasileiro nato.
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