ALEKSANDRA WALISZEWSKA
Já
dizia o velho ditado popular: “A voz do povo é a voz de Deus”
Se
um grande número de pessoas diz que o amarelo é vermelho, realmente o amarelo
se transforma em vermelho e vice-versa.
Não
se trata do que as coisas são feitas, se trata de como concebemos as coisas.
O
povo não está interessado na verdade, mas na verdade que sua fé pode acreditar.
As
mulheres estupradas pelo demoníaco João de Deus – agora elevado a essa
concepção – buscaram ele por vários dias seguidos até entenderem que estavam
fazendo sexo, aliás o problema pelo qual desesperadas procuraram uma explicação
que para elas não fazia sentido, apesar do desejo premente arraigado na libido
ninfomaníaca indesejável e proibida daquele ser frágil.
Pobre
mulher frágil enganada, cheia de uma fé sexual de encontrar o desejo mais vil
na copulação física daquilo que não quer sentir, mas sente materialmente o pênis
introduzido na vulva molhadíssima.
Mas
não. É apenas estupro. Foram rotineiramente enganadas e estupradas.
Um
dia mexeu no p...., outro dia voltou e o p....roçou na bunda....outro dia
voltou e o p....introduziu no c...., outro dia voltou e introduziu na b....
Assim
se passaram os dias, sempre voltando e introduzindo na cura do desejo
problemático. Do ponto p ao ponto b muita coisa foi introduzida naquela cabeça
frágil, que agora vem com toda cabeça e razão absolutamente grande e forte para
matar o diabo que antes era Deus.
E
todo o resto do povo aplaude a sentença de morte. Parabéns, senhoras de
coragem. Agora poderemos gritar: queima esse fdp.
Afinal falaram: .....não....devagar....não......mais.....não.....quero acreditar....não....vem logo......não....me leve ao céu.
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